Em sua terceira novela na Record em apenas três anos de casa - na Globo, Patrícia permaneceu por 14 anos e trabalhou em apenas seis, uma delas como participação especial -, ela agradece não carregar mais o fardo de encarnar protagonistas. "Cansa muito. Agora tenho bons papéis, mas também consigo viajar, ir ao cinema, brincar com minha filha", explica.
Como é sua personagem em Luz do Sol?
Eu faço a Eliana, uma mulher de hábitos simples que foi mãe cedo e tem um marido pescador. Estou feliz porque é um papel que está envolvido em conflitos, numa trama muito legal. A grande realização dela está na maternidade, e esse é o ponto de partida da história. Ela é carinhosa, protetora, mesmo com a vida sofrida que leva. Acho que esse trabalho vai render bons frutos, porque o marido dela carrega um segredo e não se sabe até que ponto ela é cúmplice. A mulher, no fundo, sempre sabe de tudo. Conhece o cara com quem dorme, convive com aquele homem. Acho que a Eliana no fundo não quer admitir para si mesma aquela realidade, prefere preservar a harmonia familiar. Ela tem um casal de filhos, mas a menina morre. A filha foi substituída pela Adriana e a Eliana passa a chamar a criança de Rosa, nome da menina morta, e a depositar na substituta a falta que sente da filha morta.
Como você, que é mãe de uma menina de seis anos, avalia o comportamento da Eliana?
Para uma mãe, deve ser uma perda irreparável ver uma filha morrer. Não consigo me colocar nessa situação, mas acho que uma mãe como ela nunca se recuperaria. É difícil avaliar o que ela sente, mas essa nova criança vem para suprir essa perda. Isso faz com que ela se apegue demais, de uma maneira até autodestrutiva. Nem a diferença física entre a criança e a família faz ela cair na real. A menina é muito diferente, loura e de olhos azuis. É como se esse "detalhe" não existisse e ela realmente tivesse substituído o amor. É meio louco, mas é coisa de mãe.
Com a passagem de tempo de 1991 para os dias actuais, os filhos de Eliana aparecem adultos. Não é estranho interpretar a mãe de duas pessoas tão crescidas?
Acho isso muito legal. Eu estou com 35 anos e essa é uma das abordagens da Ana Maria Moretzsohn que eu acho mais válidas. Minha irmã tem 30 anos e uma filha de 14. A autora vai falar sobre isso no texto. A idéia é mesmo mostrar uma mulher despreparada, inexperiente, que age por puro instinto. Então a pequena diferença de idade é possível. Isso vai ser explicado aos poucos. Não posso negar que é engraçado, porque o Eduardo Pires, que interpreta Vicente, o filho mais velho, tem 26 anos. Mas na história ele tem 20.
Essa é sua terceira novela na Record. Qual é o seu balanço?
Muito positivo, mas não esperava isso. Na verdade, vivo o momento. Na época em que fui chamada, era propício investir nisso. O actor brasileiro não pode escolher. Invejo aqueles que administram suas carreiras e chego até a desconfiar deles. Eu vou de acordo com as oportunidades. Avalio, vejo até que ponto posso ser feliz com aquilo e vou em frente.
O que fez você aceitar o convite para A Escrava Isaura, sua primeira novela na emissora?
A possibilidade de fazer uma vilã como a Rosa. Vi a reprise da primeira versão. Mas, mesmo assim, ainda era muito criança. Lembrava-me de algumas cenas e da competência da Léa Garcia ao dar vida à personagem. A imagem dela fazendo aquela escrava me fez pensar que era um papel que daria pé. Foi muito bacana, me diverti e diverti também os meus colegas fazendo. Foi um divisor de águas na minha carreira.
Por que você sente isso?
Descobri o meu humor a partir daquele trabalho. Não que eu fosse uma pessoa triste, mas encontrei uma veia cômica em mim até então muito pouco explorada. Isso é muito bom para um actor. A comédia é sempre o melhor lugar, tanto na vida quanto na arte. Foi diferente de quando me chamaram para Prova de Amor. Minha primeira reacção foi o receio.
Do que você tinha medo?
Comecei enxergando a personagem com preconceitos. É que no Brasil a gente tem tantos exemplos ruins na polícia, isso me deixou tensa. Mas o Tiago Santiago falou comigo e disse que a idéia era mostrar uma policial do bem, e existem várias por aí. Mas me incomodou ter de segurar uma arma. Sempre tentava tratar a cena com muita ética, evitando violência. Mas esse receio acabou quando li a primeira cena, no primeiro capítulo. Tinha um tom de série americana, e isso começou a me entusiasmar. Além disso, não faço muitos personagens urbanos. No final, acabou sendo um trabalho enriquecedor sob vários aspectos. Sem dúvida, foi o personagem que mais me deu trabalho, mas por minha própria vontade. Cheguei a fazer três aulas de karatê para uma cena. Eu pedia esse suporte, queria fazer bem feito. Também tive aulas de defesa pessoal e de como manusear uma arma.
Qual foi sua sensação ao saber que a proposta da Record de criar um seriado com os policiais de Prova de Amor não sairia do papel?
Ah, foi muito frustrante. Queria ter feito a série, acho que seria muito legal. A gente sempre cria um vínculo com o personagem e a Diana era bem recente. Além disso, seria uma comprovação de que foi um sucesso. Criei uma expectativa. E é sempre melhor fazer série ou minissérie. É mais gratificante, menos desgastante e um trabalho mais cuidadoso. Não sei o que houve, mas a Record ainda está investindo em novelas. Até certo ponto, a decisão foi sábia. O crescimento desordenado é ruim. Em pouco tempo eles conseguiram muito e isso já é assustador.
Quando você estreou na televisão, protagonizou a minissérie "Tereza Batista". Isso te assustou?
Isso não fazia minha cabeça. Queria fazer direito o papel, não me ligava nessa coisa de virar estrela. Eu vim do teatro, é uma outra cabeça. Pensava só no trabalho. Acho que essa humildade acabou me ajudando dentro e fora da emissora. A maneira como lidei com tudo isso numa cidade grande, longe da família, foi a mais madura possível. Foi difícil, as circunstâncias por trás me assustaram. Eu tinha 19 anos e nunca tinha me afastado da minha família. De uma hora para a outra, estava na tevê, nos jornais...
Como isso aconteceu?
O teatro sempre fez parte da minha vida, desde criança. Sou do tempo em que a gente fazia teatro na escola. Aprendia artes no palco. Tudo começou aí. Fazia teatro na escola desde os nove anos e ingressei num curso de teatro profissional aos 13 anos. O meu teste para "Tereza Batista" foi feito em Recife. O director queria alguém que pudesse fazer as duas fases e que tivesse sotaque. Aí me acharam. Antes de fazer o teste, e aí é que está a grande diferença, o director foi me ver num espetáculo. Ele pediu para me cumprimentar no camarim. Ele me viu e, como eu era muito novinha, ficou receoso por causa da idade. Quando ele entrou, eu estava colocando um batom escuro. Terminei a maquiagem e virei o rosto. Ele gostou tanto daquele movimento que virou uma cena da minissérie que foi inclusive para a abertura. Ela está no espelho, coloca o batom e se vira.
Foi difícil lidar com a fama?
Foi complicado no início. Não entendia que precisava usar uma máscara, sair de casa sempre com um sorriso pronto. Acho que todo mundo tem uma dose de timidez, e não fujo à regra. Essa foi uma barreira minha, mas pouco tempo depois eu percebi essas coisas e acabei me acostumando. Só estava habituada ao teatro.
fonte: Terra
Patrícia França nasceu dia 28 de Setembro de 1971, em Recife. Começou sua carreira no teatro ainda criança e ganhou prêmios, entre eles pela peça A Ver Estrelas. Seu primeiro trabalho de repercussão nacional foi na minissérie Tereza Batista, produzida pela Rede Globo. Patricia França tem uma filha.
Bruno Gagliasso está orgulhoso do sucesso do irmão Thiago Gagliasso, que faz o primeiro papel de protagonista na TV na novela "Luz do sol", da Record. “Eu ainda não vi o trabalho dele, mas todo mundo não pára de elogiar. Ele se interessou pela profissão quando o levei para assistir uma aula de expressão corporal”, disse Bruno, que actualmente está no ar na novela "Paraíso tropical".
fonte: Ego
Leonardo Bricio nasceu dia 7 de Julho em 1963, no Rio de Janeiro Fez sua primeira peça teatral em 1984, na escola de Teatro O Tablado (onde estudou), sob a direção de Maria Clara Machado.
Trabalhos na TV
Luma Costa fez uma visita ao set de gravação de Luz do Sol, na última sexta-feira e encontrou com Bárbara Alvarez, que irá interpretar a Drica com 5 anos. Bárbara Alvarez gravou a cena que Drica desaparece na sua festa de aniversário. O desaparecimento de Drica aos cinco anos vai ser a chave de muitas histórias de Luz do Sol.
fonte: Record
Luiza Thomé nasceu dia 10 de Maio de 1961, em São Bento da Amontoada. É casada com o empresário Adriano Facchini e com ele tem três filhos: Bruno, Adriana e Luigi.
Trabalhos na Tv
Cinema
Juliana Silveira é capa da edição de abril da VIP e aparece só de biquíni em fotos bastante sensuais. Entre um clique e outro, a actriz afirmou em entrevista à revista que casar virgem é burrice. Para Juliana, as mulheres não precisam mais se arriscar e embarcar em um casamento sem saber como é o sexo na relação. A actriz, que se casou aos 19 anos, se separou e agora namora o actor Roger Gobeth, garantiu que não voltaria no tempo para casar virgem. "Jamais. (...) Não precisamos nos submeter a essa burrada! (...) Imagina, não conhecer nada, casar e quando chegar na noite de núpcias dizer: 'Ah, não gostei, não quero mais casar, aborta a missão!'. Tem que conhecer, conviver e tem que ter sexo. (...) Relação homem e mulher não é de irmãozinho!". Aos 27 anos, Juliana não lembra nem de longe a personagem infantil Floribella, que interpretou na novela de mesmo nome durante dois anos na TV Bandeirantes. Ela cortou e repicou os cabelos e parece muito mais mulher. Juliana conta, aliás, que aceitou fazer o ensaio sensual justamente porque não trabalha mais directamente com crianças. "Vou fazer uma novela das oito, minha consciência não ficou tão pesada...", contou ela, que está no elenco de Luz do Sol, nova trama da TV Record. Juliana tirou a roupa numa lancha no mar de Mangaratiba, Rio. Apesar de admitir que tem um lindo corpo, ela não se acha sexy e aponta Angelina Jolie como exemplo de símbolo sexual. "Sou pequenininha demais. Me olho no espelho e não acho que eu tenha um apelo sexy. Acho que sexy são mulherões à la Angelina Jolie", afirma ela, que tem 1,65m de altura.
fonte: Terra
Aos 42 anos, de barba, com o cabelo na altura dos ombros e um semblante tranqüilo, Leonardo Brício é a personificação perfeita de seu personagem em Luz do Sol, sua segunda novela na Record. Depois de um papel de destaque em Cidadão Brasileiro, trama em que interpretou o angustiado Celso, ele dá vida ao pescador Agenor, uma das figuras centrais do folhetim escrito por Ana Maria Moretzsohn. O actor é um dos nomes que integra o primeiro escalão da emissora, grupo formado por ex-globais como Paloma Duarte e Luiza Tomé. Ciente do bom momento que vive na carreira e de que é importante para o elenco da Record, tudo está do jeito que ele gosta. "Na minha idade, não desejo fama, notoriedade. Quero bons papéis e tranqüilidade para pagar as minhas contas", afirma, sem rodeios. Visibilidade não é mesmo uma grande preocupação do actor, quase sempre avesso a entrevistas e ao excesso de exposição na mídia. Brício jura que nem para os números do Ibope dá grande importância. Mesmo contratado pela empresa que tem como incansável lema conquistar a liderança de audiência, ele acredita que a fidelidade do público vem com o tempo. "O esmero tem de ser pela qualidade das produções e a Record sabe disso", defende, ao falar que não é preciso ter pressa para chegar ao primeiro lugar. Em Luz do Sol, Brício interpreta o terceiro pescador da carreira. Antes, na extinta Manchete, já tinha vivido Tonho, na minissérie Rede de Intrigas, de 1991. Mais recentemente, na Globo, encarnou também Ulisses, em Da Cor do Pecado, de 2004. Não foram as experiências anteriores, no entanto, que o levaram a desistir da idéia de fazer um laboratório para incorporar Agenor. Na opinião do actor, a observação e a intuição do profissional é que contam. "Minha vida é meu laboratório. Sou carioca e convivo com o mar a vida toda", argumenta. Além da experiência pessoal, o actor acredita que a complementação do trabalho, na televisão, acontece durante as gravações. "O restante do personagem vem no contracenar com o outro actor, vem do que o director pede para que você faça", opina. Ciente de que é importante para o actor conseguir descansar a imagem, Brício sabe que nem sempre é possível administrar essa situação com facilidade. Na Record, inclusive, o elenco ainda é relativamente pequeno, o que obriga a emissora a recorrer aos mesmos profissionais para conseguir manter três horários de novela no ar. Na tentativa de driblar a situação, o actor tenta, ao menos, fazer personagens que sejam bem diferentes um do outro. "Sempre me preocupo com o que o próximo papel vai acrescentar, com o que ele traz de novo", pondera. E o rude Agenor da actual novela, segundo ele, diverge bastante do Celso de Cidadão Brasileiro. "Este personagem é embrutecido com a vida, fechadão. Já o Celso era emotivo, apaixonado", diferencia. Além de tirar o sustento do mar, o personagem de Leonardo Brício faz algumas falcatruas para poder sustentar a família. Isso lhe traz, no decorrer da novela, problemas que começam a atrapalhar a sua vida. Agenor guarda ainda um segredo, que só será revelado no final da trama. E, apesar de ser um pescador, ele não deve desfilar sem camisa, exibindo o peitoral. "Optamos por não seguir essa linha. Ele é um homem sem vaidades. O máximo que vai mostrar é o braço", diz, com ar de satisfação. Leonardo Brício já foi contratado pela Globo por sete anos, mas lembra-se muito bem de que sua carreira nem sempre foi tão estável. Ao destacar a incerteza da profissão, o actor confessa que, por diversas vezes, arrependeu-se de algumas escolhas. "Larguei a faculdade de Desenho Industrial e já me peguei pensando que deveria ter terminado para ter uma outra profissão". Mesmo admitindo que tem uma vida privilegiada se comparada à da maioria dos brasileiros, ele destaca que as dificuldades foram grandes para conquistar tudo o que conseguiu. "Meu trabalho me deu minha casa, meu carro, mas nada foi fácil", destaca. O início da empreitada do actor começou no teatro, arte que ele define como sua "grande paixão". Mas Brício admite que, no Brasil, viver exclusivamente de teatro é uma tarefa complicada. "Senão, só faria isso", empolga-se, ao acrescentar que hoje ele dá aulas para jovens actores. Em relação ao cinema, ele lamenta não fazer parte da panelinha dos poucos que são convidados para filmar no Brasil. Com pouco mais de 20 anos de carreira, só participou de um longa-metragem, Uma Escola Atrapalhada, de Renato Aragão, apesar de ter muita vontade de experimentar a sétima arte outra vez. "Mas a televisão é uma salvação para o actor", conclui.
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Curiosidades
# Leonardo Brício conta que os dois personagens que mais marcaram sua carreira televisiva foram Enrico Mezenga, de Rei do Gado e Tiago Olinto, da minissérie A Muralha
# Apesar de encarnar um pescador na novela Luz do Sol, ele conta que não gosta do lado predador da pescaria. Ele prefere mesmo é mergulhar. "Pescar para comer, tudo bem. Mas por hobby, tenho pena do peixe", explica
# Durante os sete anos em que foi contratado da Globo, nos cinco primeiros, Brício não conseguiu fazer teatro e ficou atormentado com a situação, por ter medo de "morrer artisticamente". "Porque a arte da televisão é muito mais de espremer o actor do que de alimentar", diz.
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fonte: Terra
Passada no Rio de Janeiro, percorre Angra dos Reis, Saquarema e a Cidade Maravilhosa, com suas belas praias e a Barra da Tijuca.Neste bairro ficam duas das locações da novela, o Condomínio Estrela do Mar e o Shopping Aquarius, onde vivem, trabalham, estudam e divertem-se os personagens da trama. O roteiro comporta duas histórias, que a certa altura se entrelaçam. A primeira conta o drama do desaparecimento de Adriana, herdeira de família rica e tradicional que some em sua festa de aniversário de 5 anos, não se sabendo se foi seqüestrada ou se está viva. Seus pais, irmãos, avó e tio já perderam a esperança de encontrá-la quando amigos da família descobrem uma mocinha em Saquarema, vendendo camarões na praia. Será ela? Ao longo da trama, enquanto se tenta descobrir a verdade, são postos em destaque o amor, sob todas as suas formas, os relacionamentos e a força da união da família. A outra história, paralela, também aborda todos estes temas, mas destaca também, com muito humor, os encontros e desencontros de pessoas em busca da felicidade, seja na realização pessoal, seja na profissional. A protagonista desta história é Verônica, cujo ofício é preparar casamentos. Tom, seu afecto/desafecto, faz exactamente o contrário: é advogado especialista em divórcios. Durante todo o tempo, o mar serve como pano de fundo para Luz do Sol. Testemunha do sumiço de Adriana, é também o ganha-pão de personagens como o pescador e criador de camarões Agenor, seu filho Vicente e o surfista Bernardo, que serão as duas pontas do triângulo amoroso com Adriana, bem como local de lazer para vários personagens da novela.
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